Compreender o “E”, o “S” e o “G” e adquirir consciência de como uma abordagem ESG é indispensável para qualquer tipo de empresa, independentemente do setor em que opera, e não apenas para as organizações do sistema financeiro.
Apreender o essencial de uma nova linguagem sobre atividades sustentáveis e perceber como a Taxonomia e os seus Regulamentos Delegados interagem com as demais medidas do Plano de Ação para as Finanças Sustentáveis.
Conhecer os objetivos mais relevantes e as principais medidas de um plano europeu muito vasto e ambicioso – nomeadamente em termos de neutralidade climática – que origina uma avalanche legislativa e afeta a vida de todas as organizações.
Adquirir uma visão de conjunto sobre um extenso pacote regulatório que mudará drasticamente a face do sistema financeiro e procurar antecipar os seus principais impactos na vida empresarial como um todo.
Conhecer as características e os objetivos essenciais das green bonds, blue bonds, SDG-linked bonds, social bonds, sustainability-linked bonds, saber como se estruturam estas operações e identificar como se relacionam com o pacote regulatório das finanças sustentáveis.
Compreender as novas e extensas obrigações de reporte e as razões para colocar a informação sobre sustentabilidade em pé de igualdade com a informação financeira, com recurso a KPIs específicos.
Alcançar o imenso impacto que o Regulamento conhecido na gíria como “SFDR” terá sobre as entidades que atuam no mercado financeiro e descobrir como se propõe desencorajar o chamado greenwashing.
Perceber as motivações, os contornos essenciais e as principais implicações de uma legislação que impõe uma meta juridicamente vinculativa de emissões líquidas nulas em 2050 e pretende garantir a irreversibilidade da transição para a neutralidade climática.
Adquirir consciência das aguardadas novas obrigações legais em matéria de responsabilidade das empresas por eventuais violações de Direitos Humanos – incluindo de índole ambiental – que ocorram nas suas operações e na sua cadeia de fornecimento.
Conhecer as preocupações que motivam a alteração do status quo legal em matéria de governação sustentável das empresas, nomeadamente no que respeita a deveres fiduciários, políticas de remuneração dos executivos e objetivos de sustentabilidade da organização.
Apreender a importância de alavancar o sucesso e o crescimento económico da empresa no efetivo compromisso dos colaboradores com o propósito empresarial, com impactos diversos em termos de produtividade, lealdade e retenção de talento.
Compreender por que motivos uma adequada gestão dos temas da diversidade e do emprego inclusivo por parte das empresas contribui para uma melhor performance, incluindo financeira.
Adquirir conhecimentos chaves sobre como implementar sistemas de compliance efetivos em matéria de prevenção do branqueamento de capitais, evitando a atração de responsabilidades contraordenacionais, criminais e financeiras.
Compreender os desafios colocados pela estratégia para o hidrogénio verde e identificar as oportunidades relacionadas com os diversos apoios à “economia do hidrogénio”.
Conhecer os mecanismos legais e as boas práticas que permitem a realização de compras públicas sustentáveis, transformando-as num poderoso instrumento para defender o ambiente e contribuir para o cumprimento das exigentes metas climáticas aplicáveis.
Analisar as principais métricas e princípios orientadores dos diferentes regimes fiscais na sua relação com os fatores ESG e saber como alinhar a estratégia fiscal com os objetivos de sustentabilidade da organização e como definir uma linha de “tax integrity”.
Saber que estratégias adotar para lidar com os elevados riscos a que as organizações se encontram expostas no contexto de potenciais ciberataques e de outro tipo de data breaches.
Acompanhar a crescente regulação europeia das tecnologias de IA, fortemente alicerçada na mitigação do risco de discriminação algorítmica, no contexto da atual abordagem europeia coordenada às implicações humanas e éticas da IA.
Conhecer as novas obrigações de reporte ESG, o impacto que terão sobre as empresas, a arquitetura dos novos standards de reporte na Europa e, bem assim, o que é necessário fazer para cumprir os novos requisitos.
Compreender que medidas serão adotadas para assegurar a transição energética e o cumprimento das metas europeias e saber que sectores serão mais afetados por um pacote muito vasto de novas medidas.
Saber quais as expetativas de supervisão do Banco Central Europeu relacionadas com a gestão dos riscos climáticos e ambientais por parte das instituições financeiras e a forma como estes riscos poderão afetar os requisitos de capital.
Analisar de que forma o cumprimento das chamadas Salvaguardas Mínimas (em matéria de Direitos Humanos, corrupção, fiscalidade responsável, etc) é essencial para que uma determinada atividade possa ser considerada ambientalmente sustentável ao abrigo da Taxonomia.